terça-feira, 22 de julho de 2008

festival... há coisa melhor?

(não me parece)

Nos passados dias 10, 11 e 12 de Julho de 2008 realizou-se o festival Optimus Alive 2008. Como é lógico fui, não podia perder um evento que no primeiro dia só tinha cabeças de cartaz.

No primeiro dia gostei muito de National. Deram um grande concerto embora o publico não tivesse aderido, talvez por ser um tipo de musica mais adequado a um espaço mais pequeno e fechado.

Não gostei de ver Vampire Weekend embora goste muito da banda. Acho que não se adequavam a um espaço, pobre em cenografia, como o Metro on Stage (o palco secundário).


Gostei de ver Gogol Burdello. É de facto um tipo de música que dá vontade de saltar e pular de dançar e fazer rodinha etc. no fim desse concerto, quando a banda já tinha saído, vimos o vocalista a sair do back stage e a vir para a plateia, claro que o fomos cumprimentar. Gostei do facto de ele ter saído do back stage e vindo para o público ver Rage mesmo sabendo que iria ser infernizado pelos fãs.



THE HIVES…the hives… THE HIVES… the hives… this one is called a little more for a little you…hyeeeee….



Grandes músicos, grandes entertainers, grandes… o que se destaca mais no vocalista (como o Gui me disse) ele viu muitos concertos dos Stones e adquiriu muitos dos movimentos do Mick Jagger.


Não vou comentar o concerto de Rage Against The Machine porque não gosto do estilo de música, embora reconheça que sejam grandes músicos.

No dia 11 vi Kompania Algazarra que me fascinou. As pessoas dançavam e pulavam ao som daquela grande banda. E é sempre bom ver uma banda portuguesa no meio de tantas bandas internacionais. Gostei muito deles


Vi também, na tenda Metro on stage, o Mr. Flash. Embora não goste muito de música electrónica gostei do concerto.



Bob Dylan

Do que vi, não gostei. Não vi o concerto todo porque tive um problema do qual não vou falar mas acho que não perdi grande coisa.

A seguir a Bob Dylan fui-me embora. Não, não fiquei para Buraca Som Sistema porque não faz o meu género.

No dia 12, e outra vez, devido ao problema que decorria tive de ir mais tarde e acabei por só ir ver Neil Young que foi o que se pode chamar um belo concerto. Para mim um concerto é bom, perdão, mesmo bom quando, mesmo sem conhecermos as músicas, conseguimos ouvi-las com atenção e gostar e ainda mais e é aí que reside o bom concerto: ficar com as músicas na cabeça…
E foi isto. Poderia dizer muito mais visto que dia 9 também lá estive mas não me é permitido.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O verão


As ferias vêm aí e estou quase a ir-me embora...
vou para o algarve: Cabanas de Tavira e como é logico vou ao sudoeste
gostava de saber para onde vão...

Conto de um músico

A avenida passava num alvoroço, embora nunca tivesse saído do sítio. As pessoas passavam por ela, umas sem saber para onde ir, outras com pressa de lá chegar. Lojas, cafés e outros estabelecimentos marcavam a rotina daquela esplendorosa linha no mapa.

Junto a uma esplanada que ficava mesmo em frente da tabacaria (uma divisão muito pequena, de quatro paredes de ferro verde, velho e enferrujado), uma personagem vivia, sentada num caixote de madeira, a rotina dos seus dias.

Um homem negro, de roupas velhas e originais: Usava uns óculos Ray Ban Wayfarer brancos e uma cartola não muito alta tinha um buraco no fundo, de tão velha que era… vestia um casaco vermelho longo e elegante, com botões de prata, escuro de tão sujo e gasto que estava.

Músico, um lunático que amava a poesia e a música ou qualquer outra forma de arte…

Todos os dias se sentava nos seu banco (o caixote) pegava na sua guitarra de doze cordas, enquanto ao mesmo tempo pousava a sua cartola no chão da calçada, e aí ficava a tocar todo o dia com uma calma que quase irritava as pessoas que passavam… bem nem todas, as que paravam para comprar o jornal e tabaco, olhavam para ele com um gesto amável e colocavam uma moeda na sua cartola. As pessoas que estavam na esplanada limitavam-se a admirar o seu talento, e talvez só não colocassem uma moeda na sua cartola porque se encontravam na sua hora de descanso e não se queriam afastar dos seus assentos, quanto mais do seu cinzeiro e do seu café.

Num fim de tarde de terça-feira, quando o sol tornava o topo dos prédios amarelo-torrado e o ritmo da avenida se tornava cada vez mais rápido e atarefado, um senhor que parava para comprar charutos, olha para aquela figura sentada a tocar guitarra com um ar de admiração e contemplação e coloca algumas moedas na sua cartola:

- Isto deve chegar para um lanche.

O músico agradeceu através de um modesto gesto com a cabeça.
O senhor é subitamente interrompido pelo vendedor da tabacaria que lhe chama a atenção para o facto de se ter esquecido do troco. No mesmo momento, e enquanto voltava atrás para reclamar o seu esquecido troco, o músico olha para o velho relógio na parede do café e vê que eram horas de ir embora.

Ao levantar-se com a guitarra na mão, pega na cartola, rota, e todas as moedas que lá tiveram caído, voltaram a fazê-lo pelo buraco no fundo da mesma, mas desta vez para o chão.

O senhor que, minutos antes, lá tinha posto algum dinheiro, ao ver tal situação, não tardou a avisar o sucedido ao músico, que nesta altura já virava costas.

O músico ao ouvir tal aviso responde seguramente:

- Obrigado pela admiração, e pela gentileza de me ter avisado, mas não me é novidade. Chamo ao que faço arte e não acho que possa ter, nunca, qualquer valor em dinheiro…

E levantando a cartola como um sinal de despedida, mergulhou no mar de gente que corria atarefada pela praça naquele fim de tarde.

Data: 02/07/2008

Devotion to music

I can’t call her my love
Cause she will never leave me
I can’t call her my friend
Cause she’s so above me

She’s my universe
She’s that sensation that will never disappear
Music isn’t sound
Cause if it she was, any one could make it

It’s about presence
It’s about life
It’s about strife
Its love

Contradiction
An utopic universe
Made by our real one
But it isn’t faction

Its music
Music is what you can’t spell by words
Music can’t be adjectived
You just can’t do it
Something you don’t make
It’s something that makes you
Mark you for your life
And It’s what no one can take from you…

De: joão Marques

Drugs

No drink
No cigarettes
“I’m not drunk,”
I think!

1, 2, and 3
I didn’t drink
I didn’t smoke

“You can’t do
That’s too bad”
This he spoke

I don’t…
I won’t…
And so…?

Data: 04/08/2008

Nature awaking

Sun rise
Sun falls
Looking to the skies
When does she going to call?

Far away
Shi will stay
Looking to the same skies
I remember those eyes

And life awakes
Night ends shining
Clouds flow the water in the lakes
The day reveals what the night fakes

Flying under
Flying below
Awaking in thunder
And leaving the shadow

Birds and butterflies around
The trees that grew so high
Shaping a sound
Flying by

Data: 04/08/2008

living in prison

My life, a mistake
From the crimes I’ve effectuate
To the deaths I’ve contemplate

Oh! My solid hart
Cold and felled apart
He truly reveals the devil of my art

In the case
I’m now
Trying to forgive me some how

Here time is longer
The clock is never our friend
Does this realy have an end?

I pretend to stay
But god! My head say
I have got to go away

Data: 25/06/2008

Shopping filings

I’m going to the market
Where I’m going to buy some wine
Some milk, some tea, something I can see
Something to eat, something that feat on me

Some health, some happiness
But I don’t like the loneliness
Oh and the tea
And don’t forget the coffee

The man said I don’t need money
“Happiness!?! You just have to be funny”
And don’t forget to rearrange
Your heart, and leave space for something strange

A kind of thing is called love
“I never heard about it.”
“Well, you don’t talk about. It’s strange
Oh and don’t forget the exchange

It’s rude to by
It’s glad to see…”
“Do you think it could work…
Like, you and me?”

Goodbye and come back soon
I feel like walking’ on the moon
The people and the things seem so happy
Be in love is definitely not sadly

But it can hurt
It can break
It can be conceived
By a truly mistake

Data: 14/06/2008

Life at the green fields

Couldn’t be better
Never will
The view that it takes
What a difference this makes

I can fill the breeze, coming from the trees.
The coming of the birds, of the cold and freeze
To the mornings where they awake me
And with the sounds, they make me

Fly like the wind,
Freeze like the water in the hills.
This morning feels
Like the greatest

Here in the country-side
I live the life
And the end and the beginning
Make the world keep spinning

Data: 18/10/2007
Resolvi criar este blog porque ao pedir a opinião sobre os meus textos a algumas pessoas, cheguei à conclusão que os meus poemas não são tão maus… fica à vossa escolha, comentarem se gostam ou se não gostam ou até se acham muito mau…